24 de setembro de 2008

24 de Setembro de 1834... Morre o Imperador do Brasil !!



Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael
Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon

Queluz, 12 de Outubro de 1798 - Queluz, 24 de Setembro de 1834
Recebeu os títulos de infante, grão-prior do Crato, príncipe da Beira, príncipe do Reino Unido de Portugal do Brasil e Algarves, príncipe regente do Reino do Brasil além de primeiro imperador do Brasil

, como Dom Pedro I, de 12 de Outubro de 1822 de a 7 de Abril de 1831, e ainda 28º Rei de Portugal (título herdado de seu pai, D. João VI), durante um período de sete dias (entre 26 de Abril e 02 de Maio de 1826), como Dom Pedro IV.

Em Portugal é conhecido como O Rei-Soldado, por combater o irmão D. Miguel

na Guerra Civil de 1832 a 1834 ou O Rei-Imperador. É também conhecido, de ambos os lados do Oceano Atlântico, como O LibertadorLibertador do Brasil do domínio português e Libertador de Portugal do governo absolutista.

D. Pedro I abdicou de ambas as coroas: da portuguesa para a filha D. Maria da Glória

e da brasileira para o filho Dom Pedro II. D. Pedro I era o quarto filho (segundo varão) do rei D. João VI e de sua mulher, Carlota Joaquina de Bourbon, Princesa de Espanha, primogênita do rei espanhol Carlos IV da Espanha. Tornou-se herdeiro depois da morte do seu irmão mais velho, Francisco (1795 - 1801).

O Dia do Fico

Preocupada com a evolução do Brasil, a elite política portuguesa pressionava as cortes que redigiam a Constituição Portuguesa a rebaixar novamente à categoria de colônia o Brasil (que tinha sido elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algaves).

Pressionado por essas cortes, D. João VI assinou um documento que tornava inefetivo o título de Principe Regente do Brasil concedido a D. Pedro I. Uma ordem judicial exigiu a volta imediata do príncipe a Portugal.

Foi enviada uma frota ao Rio de Janeiro, destinada a repatriá-lo.

Após ter recebido um abaixo-assinado com centenas de assinaturas (conhecido como PETIÇÃO DO FICO), que pedia que ele permanecesse no Brasil, o regente recusou-se a embarcar para a Europa e, em 09 de Janeiro de 1822, pronunciou, em um episódio que ficou conhecido como DIA DO FICO, a frase histórica: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!", declarando também que nenhuma ordem das cortes portuguesas seria cumprida no Brasil sem a sua autorização.

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