28 de agosto de 2008

Camada PRÉ-SAL. Esperança do futuro socio-econômico

A decisão sobre a exploração do pré-sal envolve investimentos pesados e ninguém quer sair perdendo. O debate é bom.
O melhor é que não seja feito entre cinco autoridades entre quatro paredes.
O país tem que ver as vantagens de cada modelo.
O de concessões que está em vigor permitiu o aumento das reservas e a descoberta do pré-sal.


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No segundo, o de partilha, como o nome diz, quem explora divide o petróleo com o governo. Mas não haverá royalties, e isto tira receita dos atuais estados e municípios produtores. Se o desejo é aumentar o ganho do governo, basta, como explicam os especialistas, elevar a participação especial, o que se faz por decreto.

Nesse caso, o que fazer com as empresas que descobriram os campos do pré-sal ?
A Petrobras, com sócios, fez as descobertas com investimentos.
São nove mega-campos e ela quer o direito de explorar estes campos.
Já está reclamando.
E se não forem campos separados, mas um mar de petróleo ?
Aí, a separação em áreas de exploração é mais complicada.
O Brasil ainda conhece pouco sobre o pré-sal, mas já sabe que será uma exploração muito cara.
São sete quilômetros abaixo do nível do mar e a estimativa é de que custará US$ 600 bilhões
produzir 50 bilhões de barris. É preciso atrair o máximo de investidores.

Na Noruega foi criada uma nova estatal, mas bem enxuta,
com cem funcionários e que não explora nada, apenas gerencia os ativos.
O governo discute também o que vai fazer com o dinheiro.
Primeiro é preciso garantir que haverá o dinheiro.
[ Fonte G1 ] Bom Dia Brasil





Um comentário:

Umberto Macedo disse...

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras anunciou nesta sexta-feira que o custo de extração por barril das reservas de petróleo do pré-sal na costa brasileira seria "extremamente econômico".

"Os custos de extração por barril para a produção piloto, segundo me disseram, são extremamente econômicos", afirmou Antonio Carlos Pinto, gerente de concepção de projetos da Petrobras.

A petroleira investiu 1 bilhão de dólares na perfuração de 20 poços na camada pré-sal no litoral brasileiro desde 2005, e encontrou grandes quantidades de petróleo leve e gás natural.

"O principal custo para o pré-sal está na perfuração dos poços", disse Pinto. "Estamos investindo na redução do tempo e do custo de perfuração."

O primeiro poço da Petrobras no pré-sal, perfurado em 2005, custou 240 milhões de dólares e levou um ano para ser concluído.

Desde então, a companhia reduziu os custos de perfuração para 60 milhões de dólares por poço, e o tempo de conclusão para 60 dias, principalmente por meio de melhores tecnologias e da maior experiência.

A Petrobras anunciou em novembro uma reserva recuperável de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de petróleo no campo de Tupi, na bacia de Santos, maior descoberta em águas profundas na história.

O anúncio e as estimativas sobre uma reserva de 50 bilhões a 70 bilhões de barris de petróleo no pré-sal geraram especulações sobre a possibilidade de o governo assumir um maior controle sobre a riqueza do petróleo.

Algumas autoridades do governo disseram que são favoráveis a uma mudança no modelo de divisão dos ganhos para um sistema similar ao utilizado pela Noruega na extração de petróleo no Mar do Norte.

(Por Reese Ewing)